Bug do Matrix

Alguém se lembra do BUG do Matrix? Pois é.. O Bug do Matrix, não sei se lhe chame nova personagem a apresentar porque nenhum de nós sabe se aquilo realmente aconteceu, ou se foi o Matrix a fazer mais uma rasteira.

Passo a explicar… Por 2 ou 3 vezes, na nossa bela FCT. Um sujeito que nenhum de nós conhecia, chegava ao pé de nós… tentava envolver-se nas conversas, sem nunca falar e ia almoçar connosco na mesa… Sem nunca dizer uma única palavra. Nós só começamos a falar a comentar o sujeito umas semanas mais tarde. Porque tínhamos todos o mesmo medo: “Será que estou a ficar maluco? Será que os outros também o conseguem ver? Se fechar os olhos com muita força pode ser que vá embora”.

Lá falamos do assunto e realmente ninguém o conhecia… E ele lá… Uns chamavam de Bug do Matrix, outros simplesmente de maluquinho. Tivemos medo que o Bug se alastrasse para o mundo dos esquisitos e ele começasse a usar calções como o Gordo Estúpido de Calções ou outras coisas esquisitas.

Mas nem tudo são más noticias… Parece que o Bug está resolvido… Nunca mais ninguém o viu… Ou será que sou só eu que já não o vejo?

Tenho tempo para mais uma ou duas indignações?

Ok, hoje apetece-me ser um pouco Marcelo Rebelo de Sousa… Vou falar de livros, ou melhor. Vou falar de um livro que o Marcelo Rebelo de Sousa referiu.Parece que o Bug do Matrix chegou lá... A prova que ele não lê todos os livros que refere.
O senhor Henri de Gonçalo M. Tavares

Mas antes deixem-me contextualizar... Gonçalo M. Tavares tem uma série de livros. Alguns deles para crianças.

Lá na sua rubrica televisiva referiu este livro, O senhor Henri, e recomendou-o para crianças. Lá deve ter lido em alguma porta de casa de banho que Gonçalo M. Tavares escrevia livros para crianças. Qual é o problema? É que este livro conta a história de um senhor que era completamente viciado em absinto…

Algum absinto tinha ele no sangue…

Aqui ficam alguns excertos para lerem aos vossos filhos antes para adormecer:

“… senhor Henri estava sentado no banco de jardim a pensar se o seu corpo se levantaria para ir beber um copo de absinto.
O senhor Henri disse: a minha alma já se levantou.
…
a minha vontade já se encontra, neste momento, mais bêbada que eu.
…vou, pois, apanhá-la - disse o senhor Henri.”

Como o JC disse fiquei a aguentar as pontas. Agora se me permitem tenho esfregar o chão deste Blog que está um nojo e ir limpar por tas das orelhas da Jortec.