Rubik Panda - Esquisito nr 1

Ora, Boas noites.

Bem, antes de mais desculpem a falta de disponibilidade mas é que estou a participar na NOVA IDEIA COMPETITION, o que me tem deixado um pouco oucupado, pois no fundo estou a tentar agarrar a que será possívelmente a minha única oportunidade de ser rico...

Mas coisas à parte, não é isto que nos traz cá, mas sim a paixão pelo folclore finlandês, com os seus belos sons e moças semi-desnudas...

Como se aperceberam o Luis começou a falar dos esquisitos, assunto que como disse é frágil e perigososo embora seja também bonito e culturalmente rico.

O rubik Panda... Para quem sabe dos individuos de que estamos a falar, este será um dos mais carismáticos. Caracterizado pelo seu cubo mágico (cubo de Rubik) que ele costumava portar antes da sua última mutação, e da sua forma...redonda... Também costuma dizer merda às toneladas com uma voz um tanto ou nada homosexual e festejar com os colegas do grupo ESQUISITOS o lançamento de novas placas gráficas (isto o giro é que é tudo factos reais).

O meu primeiro contacto com este badaró da estupidez deu-se na primavera de 2007...É verdade, lembro-me como se fosse ontem, tal como o dia em que comi o meu primeiro Werters Original, não por estar ao colo do meu avó (que por acaso também estava), mas pela experiência inspiradora e rica que se deu nesse dia...

Pois bem, estava eu muito bem sentado numa das salas de aulas do pavilhão VII à espera do inicio da aula quando um indíviduo que ao primeiro olhar parecia ter 40 anos (pelo seu visual) se sentou ao meu lado...não deixou de ser estranho visto eu estar sozinho na sala e ainda não estar mais ninguem pelo que fiquei um pouco admirado...Mal sabia eu meus caros, mal sabia eu...Sem qualquer tipo de aviso ou sinalização de que tal iria acontecer o Panda solta para o ar a seguinte pergunta "Então, também tiveste 3 horas de almoço hoje??" depois de 4 segundos de silêncio respondo -"Mas porquê raios haveria eu de...?!" ao que ele diz -"Ah, é que eu tive...mas eu também ando no japones...não é aqui, é na faculdade de economia...É a noite...as vezes até chego às 11 a casa...Mas só ando porque quero...E dá créditos, japonês é fixe, queres ver um pouco?! Tenho aqui os apontamentos"... Naquela altura fiquei sem reação possível, acabava de ter uma overdose de informação desnecessária, da qual além de não querer saber e de nada me servir, seria chato e totalmente à parte...Olhem, como a cadeira de Pensamento Crítico...

Como não respondi à pergunta e como todos sabemos, "quem cala consente" (estes proverbios portuguêses cheios de sabedoria e intelecto de fazer invejar a filosofia grega ou a matemática arabe), ele saca do seu dossier e começa-me a mostrar caracteres... Eu não fui de modas e soltei um "errr...tenho de ir tomar café pa", saindo da sala com a mala para voltar uns minutos depois quando a sala estivesse mais cheia e me pudesse sentar num outro lado qualquer, de preferência afastado do mal...

mas isto não fica por aqui, mais tarde numa aula de AC, o individuo fez questão de pensar que eramos amigos...e passa pelo meu pc e fica a olhar para o meu monitor no momento em que eu conversava de coisas intimas com uma amiga, ao que ele reconheceu uma personagem qualquer conhecida no mundo dos desenhos animados (vida real para ele) e fez questão de escrever o nome da personagem na conversa e carregar enter...

foi giro, ainda mais quando ele batia com a cabeça nas mesas de própria vontade. Enfim... Penso que este simbolo fulcral dos esquisitos já está reconhecido por vós.

Aproveito esta parte do fim para usar os comentários do Luis e a conversa dos últimos dias para perguntar "Por que é que os esquisitos além de se sentarem na primeira fila,estarem atentos a aula toda, tirarem dúvidas, não terem mais nada para fazer sem ser isso e jogar CS ou WOW, não terem namoradas nem diversão conseguem ter más notas?!" É que no secundário estes eram os que tinham boas notas, embora a sua vida fosse a mesma, é o que eu digo malta, isto da faculdade muda a vida a uma pessoa, não acreditam?! perguntem ao Elf...

Então vá, que os meus colegas de EMOVE já trabalharam muito e eu ando cá na palheta, felicidades.